Dois momentos de saudade.

Dois Momentos de Saudade
Dois Momentos de Saudade

Dois Momentos de Saudade há um instante em que o coração suspira,
no silêncio do hoje, quando tudo parece distante um cheiro, uma voz, o toque que não volta,
como se o tempo pausasse para recordar.

Além dos Céus do Meu Coração

Te esperei na vastidão do impossível,
onde os dias eram noites e as noites, eternidades.
Caminhei pelas horas como quem escala o vento,
carregando nos ombros o peso da tua ausência.

Teu nome, gravado nas ondas do meu peito,
ressoava como trovão em tempestades calmas.
Chorei rios que escavaram vales,
e neles plantei memórias que florescem em cicatrizes.

Olhei o horizonte e vi tua sombra entre as estrelas,
teu sorriso moldado na lua em sua curva crescente.
Disse ao sol que brilhasse menos,
pois teu olhar ofuscava até mesmo a alvorada.

E na saudade — essa fera que tudo consome —
ergui castelos feitos de vazio,
onde cada sala ecoava teus risos
e os espelhos refletiam a silhueta do que fomos.

Mas hoje, quebrei as correntes invisíveis,
que me prendiam aos abismos do que poderia ter sido.
Transformei o eco do teu adeus
em um grito que ecoa além do universo.

O coração, outrora frágil como vidro,
se tornou armadura, forjado na superação.
Não te esqueço, mas me permito voar,
como quem se liberta e ainda leva o amor na bagagem.

Agora sou céu sem limites,
e as estrelas que outrora choravam por ti,
dançam comigo na imensidão.
Não te espero mais, mas te guardo,
como se guarda uma canção inesquecível.

Dois Momentos de Saudade e depois, o segundo momento, mais profundo:
quando os olhos fecham, e a alma viaja.
É ali que a saudade deixa de ser dor e vira abraço invisível,
uma conversa com o que ficou para trás.


Cristina, Eterna em Mim.

Nas noites vazias, teu nome murmura,
como vento que atravessa frestas da alma.
Cristina, és sombra e luz na mesma moldura,
a cicatriz que ainda aquece e acalma.

Teu sorriso, farol que perdi no oceano,
ilumina lembranças que o tempo não apaga.
És o retrato mais belo no meu desengano,
uma chama que arde, mas nunca me traga.

Teu perfume dança entre os lençóis do vazio,
um eco que insiste em não se calar.
Cristina, és a chuva e o orvalho tardio,
que molham meu peito sem nunca passar.

Tentei te esquecer nos braços do agora,
mas a memória é um rio que não seca jamais.
Em cada esquina do tempo que explora,
te encontro, sorrindo, em reflexos fugaz.

Mas não sou mais prisioneiro do ontem,
aprendi a viver com o peso do fim.
Cristina, és canção que minha alma contém,
uma parte de ti vive sempre em mim.


Dois momentos de saudade, o primeiro corta, o segundo cura.

Fantasia momentos onde me perco em pensamentos e atitudes e caminho por dois caminhos, o da verdade e o da mentira, o do amor e o da paixão.

Fantasia.

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